28 setembro, 2010

ódio, simples e puro

Estou escrevendo só para você saber o quanto eu passei a te detestar. Se passou pouco tempo, e as palavras ainda estão a ecoar em minha mente. As suas palavras. Minhas mãos ainda suam quando eu vejo uma foto sua. Quer saber o pior? Dessa vez até do seu perfume eu me lembrei (juro que não é mentira). Isso é ridículo! Por que as minhas lembranças de você não me deixam em paz? Nas fotos, os teus olhos lindos me fazem lembrar tudo que eu já disse (certo não foi dito para você ouvir, porém foi dito) e também de uma carta que nunca entreguei (não deu tempo). Mas nem queira saber como era (eu bem quis entregar depois, mas era tarde) porque eu a destruí. E de alguns detalhe eu não me lembro. Pena, era um texto tão bom. O melhor que eu já escrevi. Era só trocar duas ou três palavras e eu poderia negar que era para você. E mandar você se enxergar, e me convencer que nunca existiu nada. E, que não existirá. Isso é tudo que por um momento eu não queria que acontecesse. Me arrependo de ter ficado triste ouvindo suas conversas. E mais ainda de acreditar nelas. E me arrependo de ter respondido as indiretas que você mandou. Você não presta! E ainda assim, ainda mexe comigo... Aproveito o ensejo para lhe lembrar que você finge me suportar muito mal! Faça como eu. Não olhe, ou simplesmente cumprimente quando necessário. Não precisa se esconder. Pensa que é legal para mim ser educada contigo? Óbvio que não. Eu desejo somente... Que você desapareça! Afinal, ter que te ver de vez em quando, é de lascar! Palavras que ainda estão presas dentro de mim, e eu queria que você as ouvisse. Mas infelizmente minha paciência para você acabou!

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